Referência: Global surveillance for COVID‐19 disease caused by human infection with the 2019 novel coronavirus. WHO Interim guidance 27 February 2020.
Análise do estudo: Este documento fornece orientação aos Estados Membros da OMS sobre a implementação da vigilância global da doença de COVID‐19, através das seguintes definições: CASO SUSPEITO: A) um paciente com doença respiratória aguda (febre e pelo menos tosse ou falta de ar) e sem outra causa que explique completamente a apresentação clínica + uma história de viagem para ou residência num país, área ou território que relatou transmissão local da doença SARS‐CoV‐2 durante os 14 dias anteriores ao início dos sintomas; ou B) um paciente com qualquer doença respiratória aguda e que tenha contactado um caso confirmado ou provável de doença de SARS‐CoV‐2 durante os 14 dias anteriores ao início dos sintomas; C) doente com infecção respiratória aguda severa (isto é, febre e pelo menos tosse ou falta de ar) sem outra causa que explique completamente a apresentação clínica e que requer internamento hospitalar. CASO PROVÁVEL: caso clinicamente suspeito, mas com teste laboratorial inconclusivo para o vírus SARS‐CoV‐2. CASO CONFIRMADO: doente com confirmação laboratorial de infecção pelo vírus SARS‐CoV‐2, independentemente de sinais clínicos e/ou sintomas que possa apresentar.
Aplicação prática: Estas definições servem para os planos de vigilância da infecção pelo SARS‐CoV‐2 e realçam a importância tanto de um inquérito epidemiológico cuidadoso na avaliação de doentes como de ter capacidade para testar os mesmos.
Autores: Juan Rachadell , Raquel Vareda, Fausto S.A. Pinto, Rodrigo Duarte, Susana Oliveira Henriques e António Vaz Carneiro
Instituto de Saúde Baseado na Evidência (ISBE)